quinta-feira, 17 de junho de 2021

Resenha Crítica - ADAPTANDO A TEORIA COGNITIVA DE APRENDIZAGEM MULTIMÍDIA (TCAM) DE MAYER NA UTILIZAÇÃO DE QUADRINHOS PARA O ENSINO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA

 



ADAPTANDO A TEORIA COGNITIVA DE
APRENDIZAGEM MULTIMÍDIA (TCAM) DE MAYER
NA UTILIZAÇÃO DE QUADRINHOS PARA O ENSINO
DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
Um contraponto à leitura de textos

Referência:

SANTOS, Victor João da Rocha Maia; GARCIA, Rosane Nunes. Adaptando a teoria cognitiva de aprendizagem multimídia (TCAM) de Mayer na utilização de quadrinhos para o ensino das ciências da natureza - Um contraponto à leitura de textos. Rio Grande do Sul, Revista Ciência e Ensino, Vol. 7, Nº. 1, Ano 2018.

 


Essa resenha crítica foi orientada pela Preceptora Elcielle Bonomo, como atividade do segundo módulo da RP. O texto é baseado no artigo “Adaptando a teoria cognitiva de aprendizagem multimídia (TCAM) de Mayer na utilização de quadrinhos para o ensino das ciências da natureza - Um contraponto à leitura de textos” que utiliza quadrinhos como recurso didático para aulas do ensino da natureza, visando uma melhor aprendizagem dos alunos.




Para Santos e Garcia (2018) “A leitura de textos em sala de aula ou até mesmo fora dela, por parte da maioria dos estudantes brasileiros, nem sempre foi uma forma agradável de aprendizado, muito devido à falta de hábito da cultura brasileira em relação à leitura.”

Segundo Santos e Garcia (2018) “A falta de incentivo é um dos motivos principais para não haver o hábito de leitura, pois esse deve iniciar no meio familiar. Se este falhou, o outro meio possível é a escola.”

Santos e Garcia (2018) apontam ainda que “Se as prioridades dos gastos de uma determinada família não incluem a literatura, possivelmente, teremos uma estatística de futuros não leitores.”

No artigo os autores relatam pesquisas que mostram que os brasileiros não tem o bom hábito da leitura e apontam os principais motivos desse desinteresse, mas o que fazer para que haja mudança favoráveis? “Com base nesse contexto, é necessário rever as metodologias adotadas para a leitura de textos na sala de aula.” (Santos e Garcia, 2018, p. 144)

 

Apesar da existência de um currículo na escola estruturado pelos diversos componentes curriculares presentes, existe um movimento em nível mundial para que esse conhecimento disciplinar seja canalizado por suas áreas do conhecimento e, depois, orientados a se entrelaçarem, de forma a criar um ensino que seja interdisciplinar em sua essência. Mesmo que isto ainda esteja
muito distante, a tendência existente é objetivar um aprendizado que seja útil e contextualizado.
(Santos e Garcia, 2018, p. 145)

 

Para Santos e Garcia (2018) “Não se pode ter um ensino interdisciplinar sem apoiá-lo no saber disciplinar. Entretanto, o que não é mais aconselhado existir é a forma curricular arcaica de conteúdos isolados em componentes curriculares.”

 

No ensino de ciências da natureza (biologia, física e química), a leitura é feita predominantemente por textos, com uma quantidade significativa de termos científicos que podem dificultar o entendimento, por parte do leitor, e também aumentar o estado de desinteresse, tornando, assim, a leitura no ensino de ciências, no ensino básico, mais uma carga de tarefas a ser
evitada pelo(a)s estudantes.
(Santos e Garcia, 2018, p. 146)

 

Não existe uma teoria de aprendizagem que envolva diretamente os quadrinhos, entretanto, a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM) idealizada por Richard Mayer, em 2001, propõe, de forma geral, que um indivíduo aprende melhor ao se utilizar conjuntamente, de palavras e de imagens. (Santos e Garcia, 2018, p. 147)

 

Apesar da TCAM ser direcionada para trabalhos multimídia dinâmicos, como animações, com utilização do computador, ela parece ser bem eficaz quando se deseja trabalhar com quadrinhos (multimídia estática), visto que qualquer animação ou filme é, na verdade, uma junção de vários quadros para dar a sensação de movimento. Por isso, os pressupostos da teoria de Mayer
podem ser adaptados para a produção de quadrinhos que sejam adequados para aulas de ciências da natureza.
(Santos e Garcia, 2018, p. 148)

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